Pesquisas, fraudes e aquisição final (concluída)

Muitíssimo obrigado a todos pelas gentis palavras de encorajamento! São-me muito importantes, não só por emanarem de pessoas que considero minhas amigas, mas porque também por vezes me questiono se de facto foi uma boa opção (costumo fazer sempre estas reavaliações em determinados aspectos da minha vida). Em enorme parte graças a vós, não me restam hoje dúvidas.

Quando tive oportunidade de partilhar a minha aventura na secção anglófona do nosso forum, colocaram-me uma questão perfeitamente pertinente: porque não aguardar um pouco e adquirir um 575 imaculado? Fiquei particularmente feliz com a reacção dos nossos colegas anglófonos, eminentemente porque perceberam de forma rápida e imediata que, não obstante o trabalho, é uma experiência extremamente recompensadora ver algo voltar a tomar forma e ser restaurado à sua antiga glória, ainda que seja um carro de 2002.

Partilho entretanto dois detalhes que consegui estabelecer no início da presente semana:

1) Estava preocupado pelo facto de se estar a aproximar a passos largos a próxima IPO e, como é natural, o veículo ainda não está em condições de se dirigir autonomamente ao Centro de Inspecções. Dirigi-me a um Centro de Inspecções, onde fui informado que não existe problema de maior: é questão de agendar uma verificação extraordinária quando a viatura estiver pronta e não deixar que ocorra o cancelamento de matrícula (procedimento previsto para 5 ou mais falhas de comparecimento junto de um Centro de Inspecções), algo que não se aplicará à minha situação.

2) Informei relativamente cedo que reverteria o 575 à sua cor original de fábrica, o clássico rosso corsa. Tal deveu-se na sua esmagadora maioria ao meu gosto pessoal e, não em parte menor, à enorme (para não dizer total) ignorância que me assola relativamente a questões técnicas, que me impediu de assimilar de forma integral os impecáveis conselhos que recebi e recebo. Uma pintura numa outra cor iria implicar, em traços gerais, duas questões importantes:

- A necessidade de retirar as camadas de tinta "até ao osso", correndo o risco de neutralizar grande parte das protecções de que a carroçaria foi dotada quando saiu de fábrica.

- A necessidade de desmontar componentes sensíveis do automóvel (portas e suas forras, todos os vidros, borrachas isolantes dos vidros, etc), aumentando exponencialmente o risco de quebra dos mesmos, o que na minha óptica seria uma pena, pois é material original e em perfeitas condições.

Assim sendo, mudarei o foco por forma a manter o nero em grande forma visual e técnica, por considerar que o resultado final será de baixo risco e mais uniforme, uma vez que a tinta a ser usada será a mesma utilizada pela Ferrari.

Continuo deliciado por aprender as semelhanças e as diferenças (quer de monta, quer subtis) entre os 456, os 550 e os 575 da série inicial.

Estão a ser instaladas as peças originais encomendadas da Eurospares o mês passado e em breve se seguirá nova encomenda, da qual colocarei descrição em breve.

Um abraço estima e amizade,

Nuno.

 

Muito obrigado amigos pelas vossas amáveis palavras!

É isso mesmo Pedro, a pressa é inimiga da perfeição, que é o que se pretende. Todos os checks, double-checks e triple-checks demoram o seu tempo, mas como o 575 não é carro para voltar ao mercado, não existe o constrangimento de ter que "aproveitar o que há" no mercado de peças para cumprir prazos. Pesquisar peças, aguardar a entrega das encomendas, instalar material, desinstalar material, etc, tudo faz parte do processo e demora o seu tempo, mas é também um excelente passatempo!

Agora falando um pouco de passado, eis alguns detalhes da proveniência do 575 antes de ter chegado às minhas mãos:





Um abraço e obrigado!

 

Olá Tiago, boa tarde!

Obrigado pelo conselho! Realmente já não olhava para o livro de revisões praticamente desde que comprei o carro. Só quando as inspeccionarmos é que iremos ver há quanto tempo lá estão (por curiosidade), mas independentemente do que elas revelarem, serão colocadas novas correias. O que mais suspeito é que já lá estejam há tempo a mais, ainda que a kilometragem se revele aquém do recomendado pela marca para a sua substituição. Manutenção preventiva nunca fez mal a ninguém!

Tenho o talão detalhado da última revisão (2013), em que atesta que foram trocadas todas as velas. Também iremos comprovar se a dita substituição ocorreu de facto, mas como o carro andou pouco nestes últimos dois anos (não chega aos 2.000km certos), também estou inclinado a substitui-las por novas velas originais, ainda que a troca tenha de facto ocorrido conforme registado no talão.

Vou assumir que o carro precisa de tudo e mais alguma coisa. Se tal não se verificar, melhor ainda.

Partilharei novidades sempre que existirem, na tentativa de agradecer profundamente e retribuir a V. atenção e apoio!

Um grande abraço.

 

Devagar se vai ao longe! Um pequeno update da desmontagem de alguns componentes.

Panelas de escape fora:



Discos de travão fora:



Um par de fotos de alguns detalhes do modelo:





Um abraço a todos!

 

Obrigado Ricardo! Havemos de tomar um cafézinho quando tiveres oportunidade. Até lá, dispõe!

Good afternoon, Mr. van der Meer.

I do speak english, but I'm not sure I understand your question.

Kindest regards,

Nuno.