https://www.jn.pt/inovacao/ferrari-anuncia-carro-100-eletrico-mais-cedo-do-que-o-previsto-13579321.html A Ferrari anunciou, não num passado muito distante, que jamais construiria um SUV. Todavia, ele aí está na forja. Posteriormente, anunciou que apesar de ceder à moda dos SUV, que havia um limite definitido internamente e que apesar de, enquanto marca, se estar a adaptar a um novo mercado, jamais construiria um modelo totalmente eléctrico, por exemplo. No entanto, ei-lo formalmente anunciado. Se a estratégia é a mais profícua ou não, não é tema sobre o qual versarei. Financeiramente, decerto será. Pessoalmente, esta notícia significa singelamente que jamais comprarei outro Ferrari na minha vida. Certamente que a Ferrari não se poderia importar menos com isso, e eu outro tanto: felizmente não escasseiam excelentes alternativas de supercarros desportivos “a sério” no mercado. O sentido do termo “a sério” ora empregue, estou certo, é facilmente compreensível. Um Ferrari totalmente silencioso e que tenho que ligar numa ficha eléctrica? Sim, por favor. É o que sempre desejei! Tão útil e prazeroso quanto um hambúrguer sem carne quando se está com fome. Enquanto isto, a Porsche investe presentemente centenas de milhões de Euros em pesquisa e desenvolvimento que incidem sobre a criação e fabrico de combustíveis sintéticos, por forma a continuar a produzir motores de combustão interna. São escolhas. Para mim, um Ferrari puramente eléctrico é um objecto bling de uma marca dirigida a influencers milionários e youtubers adolescentes do médio oriente, que nem conseguem conceber o conceito de uma corrida de automóveis, ou para quem a Targa Florio é o nome de um restaurante. Que saudades do mundo que os baby-boomers criaram! Cumprimentos a todos, Nuno.
Olá, Hoje, enquanto passava os olhos pela Goodwood, vi a volta do Gordon Murray T50 e lembrei-me deste thread. Será que o T50 irá inspirar a Ferrari e outros legacy manufacturers a oferecer "pure drivers cars", leves, simples e transmissão manual? Ricardo