How Ferrari spins- um interessante artigo sobre os meandros da industria

Nem sei que comentário tecer ... no minimo triste e desonesto por parte da marca.
Efectivamente esta geração Ferrari nada tem a ver com a mais antiga...

Um destes dias vou ter de pedir permissão para conduzir o meu Testarossa.!!!!

 

A Ferrari não precisa deste tipo de atitudes, tanto mais que para muitos proprietários as questões de "décimas" são secundárias.

 

Enfim..estou com o Vitor...qualquer dia a fabrica desliga-me o carro por controlo remoto

lol

mas cmg a Ferrari tem exactamente o problema contrário...ROTFL
é que o meu 348 pulveriza todos os tempos medidos pela marca em qq das versoes produzidas..gtbs..gts..spiders..competiziones..whatever..

Há alguem cá na tugolandia que está 1 passo à frente que os geeks de maranelo?? lol

A Ferrari dos dias de hoje é só rir..lol.. venha o FF !!!!

 

Ultimamente tens causado impacto em Lisboa com o teu 348 ihihih

 

Isso já vai acontecendo, por via indirecta. Cada vez que a Ferrari deixa de ter disponíveis as peças de manutenção para os carros mais antigos estão a "desligar os carros por controlo remoto". São tantos os exemplos!

 

Rui,

Tu que tens mais experiência do que eu com as peças para os nossos carros antigos, tens tido problema em arranjar, tipo, em marcas alternativas às originais, peças que substituam as que se vão gastando?

Como sabem eu de mecânica não domino, mas pelas facturas das últimas intervenções que me fizeram no carro, vejo peças que não são as originais, mas que são de melhor qualidade ainda (Hills Engeneering, Nouvalari, Larini, Fabspeed, Brembo,..) pelo que, não tendo nós -donos das "relíquias"- a continuidade das peças originais por parte da Fábrica, temos ainda assim alternativas que por vezes se revelam bem melhores que as do catálogo original.

A tua opinião Rui, isto é +- um suporte para a falha da fábrica, right?

Abraço
Peter

 

Só as marcas que referenciou chegam em alguns casos a ser melhor que a própria Ferrari, por exemplo no caso das linhas de escape, os Ferrari's de origem fazem um belo som, mas certamente podera comprovar que o seu 348 tem melhor som agora com escape aftermarket do que tinha quando era original

Por exemplo, travões, discos, pastilhas, etc se introduzirmos umas com maior performance só vamos aumentar o feeling de condução, embora os últimos modelos venham todos equipados com brembo

Com estas pequenas mod's o valor do carro aumenta para nós, porque para um stand ou um futuro cliente isso pouco importa, porque querem sempre o carro o mais original possível, mas ficamos com um carro mais ao nosso gosto

 

Em termos de sonoridade sem dúvida, bem como da resposta de aceleração (25seg no km arranque de origem, contra 22 por mim medidos).
Ainda em termos de capacidade em curva (curvas do tipo A.E. abertas rápidas..200..250+-) é como da noite para o dia. Experimentei na presença do João_Sv deste fórum uma das curvas adjacentes à periferia do Estadio Nacional a 220, e ele segurou-se bastante bem. Com o set-up de origem, o 348 se a fizesse a 160 já era de louvar...

Daí a minha questão ao Rgigante, se ele concorda que apesar de a Fábrica nos estar a fechar a torneira, outras linhas de peças substitutas não são de facto bastante melhores que as da fábrica, fazendo todo o sentido dotar os carros com esses melhoramentos.

 

No meu ponto de vista , existem peças no mercado que são melhores , como por exemplo os tensionadores da HE para o 348 ,bombas de água , pastilhas de travões , tubos de travões , tubagem de água de maior resistencia , vedantes , filtros de ar , etc.
Basta ver a oferta de casa como a HE ou a Superformance!!!!

Pelo que percebo alteraste settings da suspensão , gestão do motor .

Pessoalmente concordo com alterações desde que se possa voltar ao original qdo se quiser.



Um abraço

 

Os exemplos que deram são excelentes exemplos de material que é efectivamente melhor do que o de origem, e que está disponível a todos. Por exemplo nas pastilhas de travões temos hoje muito melhores materiais a bons preços. Mas não existem para todos os casos.

Eu vou dar exemplos de coisas que não existem para o 328 e que param um carro: regulador de pressão de combustível, faróis da frente, válvula de ar adicional, rolamentos para as rodas da frente (os mesmos do 348 até 93), mas há outros. Eu entendo que fabricantes como a Bosch não vão eternamente produzir reguladores de combustível para todos os carros feitos desde os anos 80, mas defendo que a Ferrari devia fazer mais para manter o seu património histórico em boas condições e com material original. No 348 não se arranja na marca um tensionador para a correia (metálica) da distribuição! Mais tarde ou mais cedo (leia-se, antes ou depois de as válvulas terem encontros imediatos com os pistões) todos os 348 vão precisar de um!!!

No caso dos faróis, por exemplo, eu até entendia que um farol custasse 2.000 euros e a decisão era minha se queira ou não. A probabilidade de apanhar uma pedra existe sempre ... Mas não, não existem e a Ferrari não os produz. Nem os do 348 e agora pelos vistos também os do 355. A solução é esperar que apareça um salvado!

Sou de opinião que a Ferrari devia ter mais atenção ao seu património histórico e procurar junto de alguns dos fornecedores fabricar alguns lotes de material do tipo indicado acima e disponibilizá-los aos clientes, ainda que a preços "outrageous". Eu tentei por exemplo junto da Carello (agora MagnetiMareli) que me fabricassem 1 ou 2 ou 3 farois da frente para o 328. Foram muito simpáticos mas disseram-me que só produziriam um lote mínimo de 1.000 unidades. Eu desisti, mas tenho a certeza que a Ferrari teria outro tratamento!!

 

Completamente de acordo! Eu vejo os clássicos como obras de arte que podemos conduzir. No momento em que se alteram, perdem o seu valor natural. As obras de arte também se restauram e se mantêm, mas sempre preservando ao máximo possível as suas características originais. De outro modo, para mim, não faz sentido.

Nós não somos verdadeiramente donos destas máquinas, apenas as mantemos e usufruimos delas até vir o próximo proprietário!

 

Isto foi uma questão debatida nos serões na casa portogts , enquanto o testarossa era intervencionado.

Penso que existe uma lei que obriga durante 10 ou 20 anos um fabricante ter peças.

Mas,estou como Rui uma marca como Ferrari podia trabalhar melhor esse aspecto , pois podia continuar a ganhar uns €€€ extra nos classicos , e vender as opticas a 2 ou 3 mil € cada uma, visto que nos Ferraris novos os valores andam na casa dos 5 mil € cada uma.


Eu penso que com o novo programa classicos , a ferrari esta tentar recuperar os carros, mas quanto ha famosa situação da optica e dos mails do 328 , a ferrari devia querer que o 328 fosse para lá e depois aplicavam a bela factura. Fica ideia no ar

 

10 anos. Decorridos 10 anos e 1 dia da data em que o ultimo automóvel saiu da linha de produção com aquela peça o fabricante deixa de ser obrigado a produzi-la, isto no caso de não se tratar de um acessório, pois nesse caso deixa de existir limite mínimo.

O problema não é da Ferrari, é sim de quem inventou a regra de que uma peça nova em Stock tem um custo de armazenagem de X ao ano.

Isso leva a que muito material ao fim de meia dúzia de anos em prateleira seja literalmente destruído pois a baixa probabilidade de venda e o lucro gerado por uma possível venda ja não cobre os custos de o manter em stock.

Tantas peças são destruídas por esse mundo fora a cada minuto............................

Salvam-se uma ou 2 marcas como por exemplo a Mercedes, que embora a preços proibitivos ainda vai tendo o material que vai sendo necessário por exemplo para carros da década de 60.

 

Era mais ou menos isto a ideia que tinha enquanto proprietário.

Quanto ao artigo, sinceramente, nada de algo extraordinariamente novo, ou que nunca ninguém tivesse desconfiado. Tanto nesta, como noutas marcas. Acredito que a marca leve isso tão a peito que perde a noção, e começa a mandar 2 carros para testes, a contratar equipas para acompanhar durante 1 semana o desenvolvimento do carro que vai ser testado 1 tarde...etc.

Acho que no campo dos testes, a vontade de ser competitiva e de "ganhar" é tanta, que perde-se um pouco a noção dos meios que se disponibilizam pela marca para causar impacto na imprensa, cada vez que sai um novo modelo. Sejamos sinceros, a concorrência também o faz... O GTR que fez 7,29 no ring, debitou 510cv...a marca anuncia menos 40...

Enquanto proprietário de um carro já com 20 anos, preocupa-me mais o facto de a marca não me arranjar as peças que preciso, do que propriamente andar a meter peças mais "avantgarde" nos modelos que manda para teste para a imprensa.

 

curiosamente os 3 exemplos vem do mesmo pais