Compro Califórnia | FerrariChat

Compro Califórnia

Discussion in 'Portugal' started by Coutoreis, Feb 13, 2016.

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  1. Coutoreis

    Coutoreis Karting

    Jan 24, 2014
    51
    vila do conde
    Full Name:
    coutoreis
    Boa noite a todos,
    Tenho um ferrari modena f1 cinzento e já tenho vários interessados, mas para o vender pretendo primeiro adquirir um Califórnia em bom estado e nacional. Tenho visto alguns á venda mas alguns são importados e outros tiveram acidentes.
    Peço a vossa ajuda para recomendar algum que conheçam o histórico até 110mil.
    Abraço
    Couto Reis
     
  2. jorge da cruz

    jorge da cruz Karting

    Sep 4, 2015
    236
    Luanda Angola
    Full Name:
    Jorge Da Cruz
    Posso só te alertar sobre esses carros de ultima geração há que ter em conta o desgaste da embraiagem e custo de substituição ( +/- 7000 a 8000 euros)
    Tb se tem discos ceramicos ver o desgaste dos discos cerâmicos se estão a 50 % (+/- 50 mil kilometros) se estão a 75% ( veiculo terá 75 mil a 80 mil km) ou mais ... o custo da troca dos 4 discos anda á volta de 2000 a 2800 cada disco e c/mão de obra etc pode variar entre 8000 a 10 mil euros pois os discos são dificeis de arranjar fora do circuito oficial ..Outra para estes veiculos novo sobretudo com Caixa F1 - Discos Ceramicos e desgaste elevado da embraiagem ... A FERRARI hoje oferece um serviço europeu de PPI - pré purchase inspection ao custo médio de 200 euros é o que deves agendar com a ferrari local e vendedor para submeter o carro á inspeção e assim saberes os custos reais que incorres na compar que pretendes são tempos novos hoje outro tipo de veiculos hoje e aconselho essa pre inspeção amigo .... Já la vai o tempo em que um bom mecanico amigo e tu numa inspeção rápida de pre compra ficavam a saber o estado real do carro ,,,, Hoje os veiculos tem muit electronica por ex associada á caixa F1 .... Este é o meu aviso depois de um ano a ver como se compra um 599...
     
  3. AlfistaPortoghese

    AlfistaPortoghese Moderator
    Lifetime Rossa

    Mar 18, 2014
    3,778
    Europe, but not by much.
    Full Name:
    Nuno
    Jorge, isso é quase o preço de uma caixa F1 inteira para o California (pré-2014) na Eurospares. O disco de embraiagem em si ficará por cerca de 2.000€.

    A vida útil dos componentes estará sempre, na minha opinião, intimamente ligada à forma como estes foram utilizados pelo proprietário.

    Imagine, por exemplo, dois quaisquer Ferraris: um, o Ferrari "X", com 15 anos e 20.000km, esporadicamente usado, percorrendo uns 10 ou 20 quilómetros de cada vez, com acelerações a fundo por parte do proprietário para compensar o tempo todo de paragem, e com mudanças de peças, filtros e óleos apenas amiúde (2 em 2 ou 3 em 3 anos), em que o motor mal chega à temperatura de serviço, bem como a caixa e demais componentes, e enquanto se aproxima dessa mesma temperatura de serviço, já está a ser usado na plenitude das suas capacidades, e...

    O Ferrari "Y", com os mesmos 15 anos mas com 80.000km, regularmente usado e em percursos mais longos. Por ser usado com maior frequência, é primorosamente mantido pelo seu proprietário que leu o manual da viatura, que sabe como manejar adequadamente a transmissão electro-hidráulica, que respeita as temperaturas do líquido de refrigeração e do óleo, que muda anualmente.

    Acredito que o Ferrari "Y", nestas condições, será de longe um melhor exemplar que o Ferrari "X", uma "garage queen". Não que todos os Ferrari de baixa quilometragem sejam "maus", nem os que ostentem muita quilometragem, ao invés e exclusivamente por esse factor, sejam "bons", nem vice-versa. Serviu o exercício anterior apenas para trazer alguma relatividade para o debate, já que está longe de ser certo, na minha opinião, que apenas tendo por base a quilometragem do veículo seja possível aferir a que ponto se encontra a vida útil dos componentes. Como referi algures num outro debate, já vi motores Ferrari à minha frente com cerca de 20.000km que mais parecem ter ido à guerra, e motores com o quádruplo dos quilómetros, perfeitamente imaculados, que facilmente percorrerão o dobro da distância, fazendo-me crer que componente algum precisa de substituição apenas e só porque chegou a um "deadline" pré-estabelecido (ao invés de, por exemplo, substituição de fluidos e filtros). Embraiagem e discos de travão, por exemplo, é questão de monitorar o seu desgaste em função do uso conferido.

    Relativamente ao desgaste elevado da embraiagem repito-me, relembrando desta feita uma curiosidade: em termos de uso do LC (Launch Control), o F430, por exemplo, sofre mais com esse procedimento do que o seu belo sucessor, o 458 Italia, devido ao emprego por parte deste último de uma transmissão de dupla embraiagem, mostrando que a tecnologia e modernidade tornou, de facto, certos componentes ainda mais fiáveis e duráveis.

    Algo que partilho em absoluto e subscrevo integralmente é o facto de, actualmente, com o avanço galopante da tecnologia, ser cada vez mais difícil aferir o verdadeiro estado mecânico de uma viatura através dos métodos tradicionais de diagnóstico, sem computadores nem demais electrónica.

    O prezado Coutoreis, sendo já proprietário Ferrari, saberá que, com efeito, os custos de manutenção devem ser tidos em linha de conta e antecipados. É um facto que, com o avanço da electrónica, os proprietários ficam mais dependentes da marca e da sua rede oficial de concessionários, mas que nenhum destes pontos o detenha! Uma viatura bem mantida será sempre menos onerosa e mais fácil de revisionar do que o oposto, independentemente dos custos e tempos de vida útil dos componentes. Não se assuste! Eu próprio, com medo da míriade de lendas urbanas que por aí circulam sobre os custos de manutenção do 355, quase me afastei da hipótese de adquirir um. É hoje, de longe, o meu preferido e o que arrebatou o meu coração Ferrarista. Tremo de pensar que, por receio, quase passei ao lado da experiência de ter um!

    Um forte abraço e continuação de boas pesquisas!
     

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